segunda-feira, 9 de março de 2009

Liberdade...

Liberdade.

Liberdade da alma incompreendida.
Das agonias pálidas da vida.
Do desespero dos mesmos a perambular.
Do trajeto de luta interrompido.

Liberdade das coisas perdidas.
Da desmistificação dos falsos mitos.
Do grito contido na garganta.
Da esperança perdida num sonho.

Liberdade de expressão indefinida.
Da marca impressa na palma das mãos.
Do gosto de sangue na boca.
Do luto estampado no rosto.

Liberdade de estar aprisionado.
Vidas atadas na esquina.
Graças ao inimigo oculto.
Festas que descerebrarão.

Liberdade essa, minha companheira!
Que me abandona no meio de tudo.
Deixando-me no nada.
Distante e só.
Filho único.
Boca seca, tempo curto!
Sol noturno, cão vadio!
Aplausos, vamos nessa!
Força e liberdade!!!

Renato Andrade.


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